(Benjamin Abras)

No deserto pendular
De tombo em tombo re-lugar
Samba de proa em preamar
E a solidão a lhe moldar

Eh! Calunga é o mar
Eh! Lamão!
Eh! Calunga é o mar
Eh! Lamão!
Eh! Calunga é o mar
Eh! Lamão!

Samba d’alma na marola
Caraça de lua a declarar
Mil paixões em cada porto
Nada com o que se apegar

No deserto pendular
Maneia o coração
Canto no seio de sereia
Apasigua o “ser em vão”

Arranjo: Bill Lucas e Sérgio Moreira
Bill: congas, xequerê, gonguê
Marcelo Rocha: saxofones e clarinete
Mônica Horta, Valéria Braga, Renato Guima e Sérgio Moreira: coro
Benjamin: voz